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"O Amor nos Temos de Cólera" de Gabriel García Márquez


Olá a todos!

Hoje venho falar-vos de um dos meus livros favoritos DE-TODO-O-SEMPRE. Quando comecei a ler este livro senti, imediatamente, que ia ficar completamente rendida e aprisionada a esta história. Que riqueza! Só de estar a falar dele sinto o coração novamente a acelerar. Mas atenção! Não me apaixonei por nenhuma das personagens, apenas pela escrita magnífica que García Márques já nos habituou.





Vou resumir brevemente a história, mas digo-vos isto primeiro: Leiam o que quiserem sobre este livro, mas não vão entender a sua magnitude a não ser que peguem nele e o leiam efectivamente.

O livro traz-nos a história de amor de Florentino Ariza e Fermina Daza. Bem, talvez não lhe chame exactamente uma história de amor, ou só de amor, e já explico o porquê...




Florentino Ariza trabalha como telégrafo e é assim que conhece a sua "Deusa Coroada", Fermina Daza. Trocam cartas de amor durante dois anos, com poucos encontros físicos, até ao dia em que o pai dela descobre e a leva para fora da cidade, mas isso não os impede de se continuarem a escrever em silêncio. As cartas são apaixonadas e Florentino tem uma capacidade de escrita arrebatadora. Quando Fermina regressa a casa e encontra Florentino na rua percebe que cometeu um enorme erro e corta relações com ele. Após este acontecimento, conhece o cobiçado e conceituado médico Juvenal Urbino, que, charmoso e carismático, seduz Fermina e acabam por se casar. Tornam-se no casal  mais perfeito e respeitado da sociedade. Não preciso dizer que Florentino cai num desespero abismal. Tendo jurado amor eterno à sua "Deusa Coroada", entrega o seu corpo aos prazeres carnais e torna-se amante de centenas de mulheres, de diversos estatutos sociais, estados civis, etc., mas levando uma vida inteira de sofrimento de amor.




Fermina amou o seu marido, apesar de nunca ter esquecido completamente Florentino. Já este amou desesperadamente Fermina, eu diria até que ele era obcecado por ela. No início, quando trocavam cartas, ele passava noites sem dormir, num estado febril, "louco de amor". Esta obsessão doentia impediu-o de ter uma vida "normal". Ele teve centenas de amantes sim, mas nunca uma relação mais profunda. Passou uma vida inteira a sonhar com Fermina e com a possibilidade de um dia poder vir a ser feliz com ela. Portanto, sim, esta é uma história de amor, mas também de obsessão cega e submissão afectiva. Florentino colocou Fermina no pedestal de "Deusa Coroada" e nunca a tirou de lá, nem quando ela o rejeitou, nem quando se casou com outro, nem quando passaram 53 anos completamente afastados, ela como uma "rainha" e ele na penumbra.




A forma como García Márques nos transporta para esta história e nos faz sentir tudo o que o pobre Florentino sente é única. Magnífico! Soberbo! Não há adjectivos suficientes para descrever este livro. Só vos posso dizer: L-E-I-A-M!!!

Quanto ao filme, vi-o primeiro do que li o livro. Na altura achei giro e com um elenco formidável, mas longe de ser um bom filme, apesar de ter um dos meus actores favoritos: Javier Barden. Após ler o livro e rever o filme achei que teriam ganho mais em estar quietos... Não iam conseguir, por mais que tentassem, captar a genialidade de García Márques num filme.

Mas aos curiosos aqui deixo o trailer, vão lá dar uma espreitadela:




Por hoje é só. Espero que tenham gostado. 😊


Para mais informações sobre o livro, clicar aqui.

Boas Leituras! 😉

Até Breve,
Ana C.

Comentários

  1. Concordo contudo. Não existe livro que supere esse. Não hã historia de amor mais bonita do que a de Florentino e a sua Fermina.

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    Respostas
    1. É uma história bonita, mas triste ao mesmo tempo. Este é um dos meus livros favoritos de sempre. ;)

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