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"Mulherzinhas" de Louisa May Alcott

Foi com prazer que conheci aos 32 anos este clássico juvenil. Só tenho pena de não o ter lido mais cedo, na adolescência. Eu sabia que andava a perder algo bom, mas deixava adiar e adiar... Se este é o vosso caso não adiem mais. Lê-se muito rápido.






"Mulherzinhas" conta-nos a história das quatro irmãs March: Meg, Jo, Beth e Amy. Todas elas tão diferentes, mas com um enorme coração. Meg, a mais velha, é vaidosa e sonhadora; Jo é impulsiva e "maria-rapaz"; Beth é tímida e passiva; e Amy é orgulhosa e caprichosa. Estas são as características principais das nossas personagens.

Durante um ano, de Natal a Natal, vamos conhecendo mais profundamente o carácter e a personalidade de cada uma das irmãs. Conhecemos os seus defeitos e as suas paixões, e vamos assistir ao seu crescimento enquanto seres humanos.



"Nunca desistas de tentar e nunca acredites que é impossível vencer os teus defeitos."


Com o pai fora, na guerra, a mãe March tem de trabalhar incansavelmente, assim como as irmãs mais velhas, para sustentar a família. Assistimos a várias discussões, algumas bastaste acesas, mas também a momentos de carinho e afectuosidade, afinal de contas, apesar de serem tão diferentes, todas se adoram terrivelmente. A mãe tem sempre uma palavra afectuosa para dar às filhas e sempre uma moral nas suas histórias. De capítulo em capítulo, vamos nos deliciando com as peripécias destas quatro irmãs.



"O dinheiro é útil e precioso, e quando devidamente utilizado até é nobre, mas não quero que pensem que é o principal, o único  prémio pelo qual se deve lutar. Prefiro vê-las casadas com homens pobres, mas amadas, felizes e satisfeitas, do que rainhas nos seus tronos, mas sem paz ou amor-próprio."


Esta é uma história de amor e amizade, de luta e de crescimento, de carinho e rebeldia.

Apesar de ser um clássico incrível, que nos ensina muito, especialmente quando temos a idade que as irmãs tinham, não pude deixar de ficar desiludida com a escrita demasiado infantil para as minhas expectativas. Evidentemente, sabia que se tratava de uma história juvenil, mas não esperava uma escrita assim. Aos pouco fui-me habituado e deixei de me incomodar com isso.


Mulherzinhas teve continuação com o livro "Boas Esposas", que eu ainda não li (e que detesto o título), que continua a história das quatro irmãs, todas já mais crescidas.


Escusado será dizer que esta história tem muitas adaptações, mas saiu recentemente um filme baseado neste clássico que recomendo a todos ver. Mas primeiro, aconselho a lerem o segundo livro, já que o filme juntou ambos.






Louisa May Alcott, E.U.A. (1832-1888)
Título Original: "Little Women"
Data da primeira edição: 1868

Para mais informações sobre o livro, clicar aqui.


Boas leituras! 😉

Até Breve,
Ana C.

Comentários

  1. Li As mulherzinhas na minha adolescência porque adorei ver a série de desenhos animados. Na altura não sabia que havia a continuação e fiquei por aí. Lembro-me de ter gostado muito.

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