“O Conde de Monte Cristo”, de Alexandre Dumas

 Um dos melhores livros que li este ano, sem sombra de dúvida.

Não sei porquê, mas tinha a ideia (completamente errada) que a escrita de Dumas seria difícil 🤦‍♀️ 

Não só não é difícil, como qualquer miúdo de 10 anos a iria apreciar (mas não ponham os vossos miúdos de 10 anos a ler este livro! 😅). É uma escrita simples, com diálogos bem feitos, tem capítulos curtos (quem não gosta de capítulos curtos?), uma história empolgante (acho mesmo que esta é a palavra certa).

Este livro causou-me tantas emoções que se torna difícil de explicar. Senti o sufoco da injustiça e da malvadez, a ansiedade e o desespero da falta de esperança, senti excitação com os riscos cometidos e com as estratégias criadas, senti medo, alegria, o sabor agri-doce da vingança, orgulho, etc.. (A lista continua 😅) As emoções eram tantas a cada virar de página que era inevitável reagir fisicamente ao que estava a ler. Se estivesse na rua ou num sítio público iriam pensar que estava doida. 😂

Acredito que, no geral, todos conheçam esta história. Eu já não me lembrava exactamente dela e isso foi muito vantajoso no sentido em que (quase) tudo era uma surpresa para mim. Vivi tudo de forma tão intensa que ainda hoje, passados três meses, me lembro de cada pormenor como se tivesse terminado ontem. Vou levá-lo para a vida no 🤍.

Posto isto, recomendo muito este livro.