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“O Jogo do Anjo”, de Carlos Ruiz Zafón

Tinha a ideia deste ter sido o livro que menos gostei da tetralogia. Agora, quando o comecei a reler, tinha as expectativas baixas, pois sabia que não conseguiria superar A Sombra do Vento. 




 

Mas à medida que fui lendo, fui mergulhando profundamente no seu enredo, e cada vez ia gostando mais desta história.


 

Ao contrário d’A Sombra do Vento, adorei a personagem principal, David Martín. Aqui, estamos focados na história do escritor maldito, e acompanhamos a sua vida cheia de complicações. 


 

Senti uma empatia tremenda por ele. Que vida sofrida, cheia de injustiças, abandono, solidão… Mas sempre entregue e dedicado a fazer o que mais gosta e sempre correcto, apesar de tudo o que lhe aconteceu. 


 

Este livro é mais sobrenatural ou fantástico (não sei bem como descrevê-lo) do que A Sombra do Vento. Aqui, até o Cemitério dos Livros Esquecidos tem uma aura mais negra e fantasmagórica. Apreciei imenso o negrume que percorre a trama. Cria um ambiente muito mais misterioso.





 

No entanto, senti que algumas situações ficaram demasiado “abertas” ou sem explicação óbvia, criando dúvidas no leitor. Pessoalmente sinto que se reler (irei reler de certeza) novamente este livro precisarei de me focar mais nos acontecimentos e tentar juntar as pontas todas.



Como já disse noutras ocasiões, esta tetralogia pode ser lida em qualquer ordem sem afectar o entendimento do leitor. “O Jogo do Anjo” foi o segundo livro a ser publicado, mas a ação decorre alguns anos antes d’”A Sombra do Vento”, e, por isso, irei ponderar, numa próxima releitura, ler este livro em primeiro lugar.


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